Se você está nos estágios iniciais do planejamento de um estudo clínico para um dispositivo diagnóstico in vitro (IVD) você talvez esteja pesquisando a melhor abordagem para o seu estudo, que garantirá a obtenção dos dados necessários para a submissão aos órgãos reguladores. No entanto, como o foco da maioria dos CROs é voltado aos produtos farmacêuticos, grande parte das orientações encontradas on-line tende a se concentrar nesse segmento de mercado. Os dispositivos de diagnóstico in vitro, como você bem sabe, não são equivalentes aos farmacêuticos. O caminho de regulamentação não é o mesmo, as agências que revisam os dados são diferentes, assim como os protocolos. Oferecemos aqui algumas dicas rápidas para planejar seu estudo, para que você possa alcançar seus resultados e pontos de extremidade o mais rápido possível, da maneira mais econômica.
IVD manufacturers often scramble to get more data because they underestimate the prevalence of the condition being tested. Here’s how that can affect your regulatory submission. Let’s say you have a new assay that detects influenza A and/or B viruses, and you are collecting data to support a 510(k) submission to the US FDA. For Dual 510(k) and CLIA waiver submissions for an influenza test, you will need at least 120 positives for both influenza A and B.
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Experience counts: Key members of our IVD CRO team worked on one of the first successful Dual 510(k) and CLIA waiver submissions granted by FDA.
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So how many subjects do you need to enroll in your study? If there is a 5% positivity rate, you will need at least roughly 2,500 subjects for a dual submission! Furthermore, depending on your claims and use environment, the regulatory agency may want symptomatic negative enrollment and asymptomatic enrollment, pediatric and assisted collection enrollment etc., further adding size and complexity to the study. The number of subjects screened and how long it takes to get them entirely depends on:
No caso de estudos sobre gripe, a sazonalidade é obviamente um fator importante para determinar quão rápido seus objetivos serão atingidos. Se você está começando seu estudo na primavera, a gripe é basicamente inexistente nos EUA de abril a setembro, tendo seu pico entre dezembro e março. Sendo assim, para que seu estudo não fique desnecessariamente longo, talvez seja preciso dividir o local de estudo para coletar alguns dados em outros países ou regiões geográficas, por exemplo, na Austrália ou Sudeste Asiático.
Tenha em mente que a prevalência de diferentes cepas em mercados de geografia distinta afetará a quantidade necessária de indivíduos para atender ao número exigido de positivos. Para cumprir suas cotas em tempo hábil, recomendamos que você faça seu estudo em, no mínimo, 10 locais diferentes. O órgão norte-americano FDA recomenda que seus locais de estudo sejam geograficamente distintos e representativos do ponto de vista do usuário e ambiente pretendidos para a utilização do teste.
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O objetivo da sua submissão é conseguir a FDA Dual 510(k) e a Isenção de CLIA? Se seu objetivo é conseguir a Dual 510(k) e a Isenção de CLIA, lembre-se que o FDA recomenda enfaticamente que os responsáveis sigam as orientações sobre quanto treinamento deve ser fornecido (se é que algum) aos participantes do estudo clínico de dispositivo de diagnóstico in vitro, da seguinte forma:
"Embora uma notificação de pré-comercialização (510(k)) e a Isenção de CLIA por
aplicação incluam elementos individuais não exigidos
mutuamente, ambas as submissões geralmente incluem estudos de comparação e
reprodutibilidade. No caso uma 510(k), esses estudos são frequentemente
realizados por operadores treinados (ou seja, operadores de teste
qualificados para realizar testes de complexidade moderada;
às vezes chamados de "usuários de complexidade moderada"). No caso de uma
Isenção de CLIA por aplicação, acreditamos que tais estudos devam ser
conduzidos pelo usuário pretendido (ou seja, operadores de teste em configurações isentas de CLIA
e com treinamento limitado ou sem treinamento ou experiência prática
na realização de testes laboratoriais; às vezes
chamados de operadores não treinados ou usuários isentos (ênfase
adicionada))."
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Outra fator a considerar é quantos médicos e profissionais da saúde estarão envolvidos na coleta e processamento das amostras. Embora a coleta e processamento de amostras talvez sejam relativamente simples em um dispositivo de diagnóstico in vitro respiratório, seus equivalentes oncológicos apresentam um novo nível de complexidade. Vamos usar a colonoscopia como exemplo. Pacientes costumam fazer colonoscopias em centros cirúrgicos ambulatoriais, onde haverá um enfermeiro, anestesista, vários técnicos e um gastroenterologista. E estamos falando apenas do procedimento. No caso de pólipos serem removidos durante o procedimento, eles serão enviados para um laboratório de biopsia, onde serão analisados por um oncologista que informará os resultados ao gastroenterologista, clínico geral e, por fim, ao paciente. Há muitas pessoas trabalhando em vários locais diferentes envolvidas e você precisa de um plano adequado para dar conta dessa complexidade
Como mencionamos anteriormente, a sazonalidade dos surtos pode impactar muito a duração do seu estudo clínico de diagnóstico in vitro. Muitos responsáveis por estudos se perguntam quanto dados estrangeiros (OUS — Fora dos EUA) são aceitáveis para estudos clínicos de diagnóstico in vitro. A resposta insatisfatória é "depende". O FDA quer saber se a população de indivíduos fora dos EUA tem características semelhantes à população norte-americana e se seus estudos foram realizados por pesquisadores clínicos com competência comprovada. Antes de projetar e planejar seus estudos, recomendamos que você utilize o processo de pré-submissão do FDA para diagnóstico in vitro. Com isso, você obterá um feedback formal por escrito do FDA (ou poderá participar de uma reunião física/remota) sobre o projeto ou abordagem do estudo proposto, incluindo o uso proposto dos dados de fora dos EUA.
Normalmente, nos meses que antecederam o início de um estudo clínico de dispositivo de diagnóstico in vitro, o foco é finalizar o design do produto e elaborar as Instruções de uso (IFU). No entanto, nessa fase, muitos fabricantes de dispositivos de diagnóstico in vitro não conseguem dar ênfase suficiente ao Guia de referência rápida (QRG) que acompanhará o produto. A realidade é que esse guia muitas vezes tomará o lugar das instruções de uso como o meio prático para que as pessoas aprendam a usar o dispositivo. Normalmente, isso ocorre porque o guia, cujo foco é visual, é rápido e fácil de seguir, mostrando apenas o essencial para usar o teste de maneira segura e precisa. A instruções de uso, por outro lado, muitas vezes incluem uma quantidade muito grande de informações consideradas necessárias para o cumprimento da legislação ou a redução da responsabilidade legal. Isso gera um calhamaço que intimida a maioria das pessoas, que acabam migrando para o guia de referência rápida
Por isso, o FDA quer garantir que seu diagnóstico in vitro possa ser administrado de maneira segura e eficaz apenas com o uso do guia rápido. É possível imaginar o estrago que um guia de referência rápida mal projetado pode fazer no seu estudo clínico (e aumentará os custos). Certifique-se de que suas ilustrações e legendas sejam realmente boas e realize estudos formativos de usabilidade para resolver os erros de utilização do seu guia de referência rápida antes do ensaio clínico.
Sob pressão para acelerar o tempo de comercialização, muitas vezes vemos os clientes esquecer a fase de design e correr para os estudos sem antes fazer testes adequados de usabilidade do dispositivo. Essa abordagem pode acabar causando problemas durante os estudos, entre eles atrasos evitáveis para fazer ajustes de design decorrentes do feedback dos usuários. Se você está apresentando um design totalmente novo, recomendamos a realização de um estudo de fatores humanos do seu dispositivo de diagnóstico in vitro para testar a usabilidade dele bem antes de iniciar o estudo clínico.