Carro Solar da Universidade de Michigan

Correndo de Darwin a Adelaide, os alunos da University of Michigan, patrocinados em parte pela TE Connectivity, percorreram 1.800 milhas (3.000 km) através do Outback australiano em seu carro solar, Novum, contra competidores de todo o mundo no Bridgestone World Solar Challenge.

O carro solar Nuna 9 da equipe Nuon, da Delft University of Technology, chegou primeiro à linha de chegada na cidade costeira do sul. Uma equipe holandesa já competiu no evento nove vezes. Uma equipe belga, Punch Powertrain, terminou em terceiro lugar.

A corrida, realizada a cada dois anos, é composta por equipes universitárias e tem como objetivo promover pesquisas sobre carros movidos a energia solar. 

O desafio começou oficialmente em Darwin, Austrália, no domingo, 8 de outubro.

Steve Rohr, diretor de estratégia de tecnologia da unidade de Soluções de Transporte da TE, disse que trabalhar com a equipe em Michigan foi uma decisão fácil.

"Estamos trabalhando com alguns dos jovens engenheiros mais brilhantes do mundo, ajudando a melhorar a independência energética e ajudando a "mover a agulha" em tecnologias sustentáveis", disse Rohr. ''E, ao mesmo tempo, os alunos nos ajudam com insights, inovação e entusiasmo.  Outro motivo é o ambiente criado pelos programas estudantis.  Clientes e competidores se unem para apoiar a equipe com um propósito singular em mente: ajudar a equipe a ser bem sucedida.  O ambiente é extremamente colaborativo e inspirador.''

A TE é uma patrocinadora financeira da equipe e de seu carro, mas também doou peças para alimentar a operação do carro, incluindo conectores de alta potência e sistemas de conexão, conectores em nível de sinal, contatores de alta potência para potência de comutação, fiação, e ferramentas portáteis.

A TE também ofereceu à equipe suporte técnico, orientação e mentoria durante todo o projeto e produção da Novum.

A equipe da Novum é composta por engenheiros mecânicos, elétricos e aerodinâmicos da U of M, juntamente com membros de patrocínio, marketing e operações da universidade.

Os alunos dizem que o envolvimento da TE proporcionou uma enorme oportunidade de aprender sobre a indústria automotiva de muitos ângulos.

"Trabalhar com a TE me deu uma melhor compreensão do nível de detalhes que entra em todos os produtos'', disse Brad Baker, um estudante de engenharia elétrica da Caledônia, Michigan, que atua como engenheiro de baterias para a equipe de Michigan''. Por exemplo, seus conectores devem ser não apenas eletricamente robustos e simples de usar, mas também têm que ser mecanicamente sólidos para manter substâncias nocivas fora do conector e eles têm que ser duráveis o suficiente para serem confiáveis em qualquer condição."

Patrick Irving, um estudante de engenharia da computação de Buffalo, NY, que trabalha como engenheiro líder de microssistemas para a Novum, disse que ''Trabalhar com a TE me deu uma boa perspectiva sobre o que significa trabalhar com produtos do mundo real na indústria.  Abriu meus olhos para todas as considerações finas que os profissionais levam em conta ao projetar um produto específico."

Na semana anterior ao evento, as equipes devem passar por uma série de testes práticos de segurança e conformidade para se qualificarem para a linha de largada. As atividades classificatórias finais são as provas de tempo em Hidden Valley, Austrália, no sábado, 7 de outubro.

"É muito impressionante ver que nossas principais universidades têm trabalhado com algumas das melhores da indústria, construindo seus carros solares usando tecnologias desenvolvidas localmente e incorporando recursos avançados que nunca foram vistos antes'", disse o ministro do Turismo da Austrália do Sul, Leon Bignell.    

O carro da equipe de Michigan foi revelado em julho e é o 14^° veículo que a universidade produziu. Medindo pouco mais de um metro ombro a ombro, Novum é cerca de 43% mais estreito que o último veículo da equipe, o Aurum. E de acordo com dados de simulação experimental, é cerca de 20% mais eficiente.

"A equipe teve que ter três coisas para fazer a mudança para o carro pequeno", disse o Diretor de Engenharia Clayton Dailey. "A percepção, ou a ideia, os recursos e a vontade de correr o risco. Temos que estar dispostos a fazer algo que nunca foi feito antes: ir para o desconhecido. Acho que esta corrida vai inaugurar a próxima era de carros solares". E Dailey acrescentou: "E espero que tenhamos acertado e sejamos os primeiros a entrar nessa: um carro de uma única carenagem, longo e magro!"

Assim que as equipes saírem de Darwin, elas devem viajar o mais longe que puderem até as 17h, quando acampam no deserto, onde quer que estejam. Todas as equipes devem ser totalmente autossuficientes. Muitos disseram que a corrida é a aventura de uma vida.

Durante a viagem há nove pontos de verificação obrigatórios onde os gerentes da equipe recebem atualizações sobre o tempo e sua posição no campo. Nos pontos de verificação, as equipes podem realizar apenas a manutenção mais básica – como verificar a  pressão dos pneus e limpar detritos do veículo.