Dave Wagner, Parceiro de Engenharia, Sensores
Dave Wagner, Parceiro de Engenharia, Sensores
Para crescer com sucesso, precisamos entender o problema que nosso cliente está tentando resolver e para onde a tecnologia está indo. Então, desenvolvemos uma solução usando nossas tecnologias avançadas, que trabalhamos diligentemente para construir.

Dave se concentra em abordagens simples para problemas difíceis. Para Dave, há problemas difíceis, mas nunca grandes problemas. As equipes de projeto devem resolver os problemas primeiro definindo-os e dividindo-os em pequenos pedaços e, em seguida, trabalhando metodicamente para enfrentar cada um. Ele diz que, para fazer isso direito, é necessário montar o grupo certo de pessoas capazes de lidar com cada peça. Com a abordagem certa e a equipe certa de membros internos e externos, podemos abordar grande parte dos itens em paralelo, deixando tempo suficiente para recuperação caso um problema venha à tona. Para Dave, as falhas acontecem quando os engenheiros não avaliam o projeto e os recursos precocemente. Em vez disso, ele viu engenheiros partirem muito cedo para um projeto, tentando entender cada peça à medida que ela aparece. Eles passam a maior parte do tempo reinventando a roda, o que causa ineficiências e atrasos. Ao longo de seus 30 anos de carreira, Dave projetou sensores e sistemas de sensores. Ele acha que é o trabalho perfeito para um cara de Física que gosta de quebrar regras, projetar e construir coisas. Em cada aplicação em que trabalha, ele aplica seus conhecimentos na resolução de diferentes requisitos, o que geralmente abrange muitos campos de estudo, incluindo engenharia química, mecânica e elétrica. Tudo é um quebra-cabeças fantástico para ele, e é um privilégio de usar esse conhecimento para ajudar os clientes a aplicar sensores que adicionam mais funcionalidade e mais valor às suas aplicações.

1

Quais desafios sua equipe está trabalhando para resolver?

A construção de estratégias e roteiros técnicos para nossas principais tecnologias. Isso inclui nossos chips de sensores MEMS (Micro Electro Mechanical Systems — sistemas micro-eletromecânicos) e ASICs (Application Specific Integrated Circuits — circuitos integrados específicos de aplicações). Durante anos, gerenciamos diferentes grupos de sensores como negócios individuais; isso significa que cada grupo (pressão, temperatura, umidade, vibração, posição etc.) trabalhava individualmente na resolução de problemas técnicos, sem muito alinhamento ou colaboração entre as equipes.


Conforme começamos a integrar os negócios e a expandir nossa estratégia, trabalhei em todas as equipes para organizar os conselhos de MEMS e ASIC, que inclui entre os membros especialistas de todas as equipes de sensor no mundo todo. Isso nos permite analisar concorrentes e oportunidades de mercado, bem como as práticas recomendadas de projeto e fazer análise das lacunas técnicas. Hoje, estamos definindo onde precisamos estar nos próximos 5 anos. Esses conselhos nos permitiram padronizar as práticas de design e agora servem para fornecer avaliações de pares sobre novos designs. Isso significa que podemos definir nossos roteiros técnicos e atualizá-los regularmente à medida que os padrões do setor evoluem. É assim que nos mantemos a par do que os clientes precisam e os ajudamos a vencer. É um trabalho divertido e exigente, porque nossos conselhos incluem algumas das mentes técnicas mais brilhantes da indústria de sensores.

2

Quais são os desafios específicos em que você está trabalhando?

Estou trabalhando para melhorar e acelerar a forma como identificamos e nos envolvemos em desenvolvimento avançado. Para manter nossa caixa de ferramentas cheia das mais recentes tecnologias, acompanhamos o tempo que gastamos em desenvolvimento avançado e comparamos com o total de horas de engenharia gastas. Uma relação saudável de engenharia avançada e NPI nos permite operar de forma ágil e acompanharmos o ritmo do cliente. Isso também garante que estejamos construindo tecnologia para o futuro, bem como preenchendo as aplicações atuais dos clientes. Isso inclui a construção de tecnologia a partir de fontes orgânicas e inorgânicas.


Organicamente, eu treino diretamente a equipe técnica, e como membro da nossa equipe de revisão da AdPAC e membro do nosso conselho de IP, aprovo, recomendo e defino projetos para suprir nossas lacunas técnicas. Trabalho muito próximo com nossos diretores de engenharia e faço parceria com eles para garantir que estejamos trabalhando nos projetos mais benéficos de preenchimento de lacunas. Fora de nossas equipes técnicas diretas, também trabalho em estreita colaboração com nossa equipe de Tecnologia Corporativa. Esse grupo tem capacidades fantásticas. Juntos, desenvolvemos tecnologias que ajudaram a impulsionar um crescimento significativo.
Para tornar esses avanços possíveis, também construímos nossa tecnologia de forma inorgânica, o que significa trabalhar com universidades e identificar metas de aquisição e a tecnologia que elas trazem. Encontrar os parceiros certos inclui analisar concorrentes e startups que poderiam nos dar vantagem técnica no mercado.

3

Quais tendências tecnológicas você segue?

A MedTech tem a minha atenção. Dado o aumento do custo dos cuidados médicos, e a falta de quartos hospitalares em geral, estamos olhando para a tecnologia médica vestível e dispositivos médicos para uso domiciliar. São áreas de crescimento enorme. Temos soluções que abordam um número significativo de requisitos de sensoriamento nesses mercados. Estamos desenvolvendo sensores para sistemas de diálise para uso domiciliar (tanto hemodiálise quanto diálise peritoneal), bombas de insulina vestíveis, monitores de fitness, bombas de infusão IV móveis, sensores de força para bicicletas ergométricas e muito mais. O resultado é que todas essas tecnologias permitem que os médicos cuidem a saúde do paciente, permitindo que ele continue com suas atividades diárias comuns.


A MedTech está alinhada com nosso foco em tornar os produtos de sensores menores, mais precisos e mais inteligentes. Isso é importante, pois fora do hospital não há enfermeiros ou técnicos para vigiar o equipamento e garantir que os sistemas estejam funcionando corretamente. Isso significa que o sensor deve ser inteligente o suficiente para sinalizar um problema, caso ocorra. Isso também significa que, em uma situação de homecare, o equipamento deve ser robusto o suficiente para suportar mau uso. Por exemplo, um concentrador O2 pode ser colocado ao ar livre durante a recuperação. Assim, ele precisa durar, não importa a temperatura nem condições, sejam elas gelo, chuva etc. Além disso, enquanto equipamentos hospitalares são normalmente montados com segurança em racks, sensores domiciliares, como bombas de insulina vestíveis, caem no chão várias vezes. Há também ataques químicos que os sensores devem suportar, como suor, fluidos corporais e cloro. Todos esses são extremamente corrosivos em aplicações de monitores de fitness e rastreadores de saúde vestíveis. Assim, além de atender aos requisitos de design quanto a tamanho, leveza e resistência a corrosão, os sensores para MedTech devem oferecer confiabilidade sob uso e condições adversas.


Outra tendência de mercado é a instrumentação para a indústria de equipamentos de alta pureza. Aqui precisamos acelerar novos projetos rapidamente para fabricar as ferramentas em fabricantes de pastilhas que produzem microprocessadores e CIs. Essa indústria requer muita precisão e qualidade, pois o processamento das pastilhas é extremamente caro. Mesmo uma leve mudança de rendimento decorrente da variação do processo pode afetar a rentabilidade. Para obter os resultados esperados, trabalhamos muito próximo a fornecedores de equipamentos, medição e controle; isso nos permite projetar a solução certa e ficar atentos às tendências do mercado. O mercado de equipamentos de fabricação de pastilhas é muito variável, com picos e pausas. Do ponto de vista da engenharia, isso significa que precisamos funcionar com agilidade para oferecer nossos designs e sermos qualificados antes de um pico. Se perdermos esse período, perdemos a oportunidade. O nosso sucesso se deve à nossa capacidade de acompanhar o ritmo do cliente.

4

Quais forças de mercado têm mais impacto na evolução das soluções de sensores da TE?

O mercado está mudando rapidamente e se concentrando cada vez mais na eletrificação, em sistemas de veículos autônomos e em um motor limpo de combustão interna. Nos veículos elétricos, o foco é alcançar metas de alta eficiência para o consumo de energia. Para que isso seja possível, precisamos entender o deslocamento angular preciso do rotor, de modo que a energia seja colocada nas bobinas na hora certa. Nós projetamos resolvers — e outras tecnologias de sensores de medição de posição — para conseguir isso.


Sem um motor a combustão sempre girando em um veículo, coisas simples, como executar o sistema de ar-condicionado ou alimentar os sistemas de frenagem de potência, ganham complexidade e passam a exigir sensores. Por exemplo, nos sistemas de ar condicionado dos veículos elétricos há a necessidade de sensores de pressão mais precisos que meçam a pressão do refrigerante, tanto para a cabine quanto para o resfriamento do sistema de baterias. Além disso, os veículos elétricos necessitam de sensores para medir a corrente e a temperatura durante o carregamento. O uso de sensores para melhorar a vida útil da bateria e melhorar a segurança e a eficiência também está evoluindo. As empresas de baterias analisam como os sensores podem medir a corrente, temperatura, umidade, química e pressão das células de bateria individuais.


Em veículos autônomos, há também requisitos de sensores para LiDAR, radar, ultrassônicos e outros sistemas de orientação. Além disso, em um veículo autônomo sem motorista para perceber quando algo não está certo, você precisa de sensores adicionais para detectar problemas. Por exemplo, você precisa ter um sensor para detectar quando há uma roda desbalanceada ou um som de batida vindo do motor, ou mesmo se alguém ficou doente na área de passageiros. (Sim, há sensores para isso!)
Sensores para motores de combustão interna mais limpos também estão criando novas aplicações, especialmente no pós-tratamento do escapamento. Esses sistemas exigem vários sensores de temperatura, em locais particulares ao redor dos conversores catalíticos e de SCR. Há também a necessidade de sensores em sistemas de injeção de ureia, que limpam as emissões de NOx em motores a diesel. Uma nova solução que vem sendo oferecida é um sensor de pressão projetado para medir a pressão diferencial entre filtros de partículas no escapamento. Embora tenham sido usados em veículos a diesel nos últimos 10 anos, eles começarão a aparecer em motores a gasolina em breve. Eles reduzirão a poluição, especificamente a fumaça branca que é visível em um dia de smog, que é causada principalmente por pequenas emissões de combustão da gasolina. Essas partículas menores de cor clara são na verdade mais perigosas do que as partículas maiores de diesel, por conta da probabilidade de ficarem presas nos pulmões.

Dave Wagner, Parceiro de Engenharia, Sensores
Dave Wagner, Parceiro de Engenharia, Sensores
Para crescer com sucesso, precisamos entender o problema que nosso cliente está tentando resolver e para onde a tecnologia está indo. Então, desenvolvemos uma solução usando nossas tecnologias avançadas, que trabalhamos diligentemente para construir.

Dave se concentra em abordagens simples para problemas difíceis. Para Dave, há problemas difíceis, mas nunca grandes problemas. As equipes de projeto devem resolver os problemas primeiro definindo-os e dividindo-os em pequenos pedaços e, em seguida, trabalhando metodicamente para enfrentar cada um. Ele diz que, para fazer isso direito, é necessário montar o grupo certo de pessoas capazes de lidar com cada peça. Com a abordagem certa e a equipe certa de membros internos e externos, podemos abordar grande parte dos itens em paralelo, deixando tempo suficiente para recuperação caso um problema venha à tona. Para Dave, as falhas acontecem quando os engenheiros não avaliam o projeto e os recursos precocemente. Em vez disso, ele viu engenheiros partirem muito cedo para um projeto, tentando entender cada peça à medida que ela aparece. Eles passam a maior parte do tempo reinventando a roda, o que causa ineficiências e atrasos. Ao longo de seus 30 anos de carreira, Dave projetou sensores e sistemas de sensores. Ele acha que é o trabalho perfeito para um cara de Física que gosta de quebrar regras, projetar e construir coisas. Em cada aplicação em que trabalha, ele aplica seus conhecimentos na resolução de diferentes requisitos, o que geralmente abrange muitos campos de estudo, incluindo engenharia química, mecânica e elétrica. Tudo é um quebra-cabeças fantástico para ele, e é um privilégio de usar esse conhecimento para ajudar os clientes a aplicar sensores que adicionam mais funcionalidade e mais valor às suas aplicações.

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Quais desafios sua equipe está trabalhando para resolver?

A construção de estratégias e roteiros técnicos para nossas principais tecnologias. Isso inclui nossos chips de sensores MEMS (Micro Electro Mechanical Systems — sistemas micro-eletromecânicos) e ASICs (Application Specific Integrated Circuits — circuitos integrados específicos de aplicações). Durante anos, gerenciamos diferentes grupos de sensores como negócios individuais; isso significa que cada grupo (pressão, temperatura, umidade, vibração, posição etc.) trabalhava individualmente na resolução de problemas técnicos, sem muito alinhamento ou colaboração entre as equipes.


Conforme começamos a integrar os negócios e a expandir nossa estratégia, trabalhei em todas as equipes para organizar os conselhos de MEMS e ASIC, que inclui entre os membros especialistas de todas as equipes de sensor no mundo todo. Isso nos permite analisar concorrentes e oportunidades de mercado, bem como as práticas recomendadas de projeto e fazer análise das lacunas técnicas. Hoje, estamos definindo onde precisamos estar nos próximos 5 anos. Esses conselhos nos permitiram padronizar as práticas de design e agora servem para fornecer avaliações de pares sobre novos designs. Isso significa que podemos definir nossos roteiros técnicos e atualizá-los regularmente à medida que os padrões do setor evoluem. É assim que nos mantemos a par do que os clientes precisam e os ajudamos a vencer. É um trabalho divertido e exigente, porque nossos conselhos incluem algumas das mentes técnicas mais brilhantes da indústria de sensores.

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Quais são os desafios específicos em que você está trabalhando?

Estou trabalhando para melhorar e acelerar a forma como identificamos e nos envolvemos em desenvolvimento avançado. Para manter nossa caixa de ferramentas cheia das mais recentes tecnologias, acompanhamos o tempo que gastamos em desenvolvimento avançado e comparamos com o total de horas de engenharia gastas. Uma relação saudável de engenharia avançada e NPI nos permite operar de forma ágil e acompanharmos o ritmo do cliente. Isso também garante que estejamos construindo tecnologia para o futuro, bem como preenchendo as aplicações atuais dos clientes. Isso inclui a construção de tecnologia a partir de fontes orgânicas e inorgânicas.


Organicamente, eu treino diretamente a equipe técnica, e como membro da nossa equipe de revisão da AdPAC e membro do nosso conselho de IP, aprovo, recomendo e defino projetos para suprir nossas lacunas técnicas. Trabalho muito próximo com nossos diretores de engenharia e faço parceria com eles para garantir que estejamos trabalhando nos projetos mais benéficos de preenchimento de lacunas. Fora de nossas equipes técnicas diretas, também trabalho em estreita colaboração com nossa equipe de Tecnologia Corporativa. Esse grupo tem capacidades fantásticas. Juntos, desenvolvemos tecnologias que ajudaram a impulsionar um crescimento significativo.
Para tornar esses avanços possíveis, também construímos nossa tecnologia de forma inorgânica, o que significa trabalhar com universidades e identificar metas de aquisição e a tecnologia que elas trazem. Encontrar os parceiros certos inclui analisar concorrentes e startups que poderiam nos dar vantagem técnica no mercado.

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Quais tendências tecnológicas você segue?

A MedTech tem a minha atenção. Dado o aumento do custo dos cuidados médicos, e a falta de quartos hospitalares em geral, estamos olhando para a tecnologia médica vestível e dispositivos médicos para uso domiciliar. São áreas de crescimento enorme. Temos soluções que abordam um número significativo de requisitos de sensoriamento nesses mercados. Estamos desenvolvendo sensores para sistemas de diálise para uso domiciliar (tanto hemodiálise quanto diálise peritoneal), bombas de insulina vestíveis, monitores de fitness, bombas de infusão IV móveis, sensores de força para bicicletas ergométricas e muito mais. O resultado é que todas essas tecnologias permitem que os médicos cuidem a saúde do paciente, permitindo que ele continue com suas atividades diárias comuns.


A MedTech está alinhada com nosso foco em tornar os produtos de sensores menores, mais precisos e mais inteligentes. Isso é importante, pois fora do hospital não há enfermeiros ou técnicos para vigiar o equipamento e garantir que os sistemas estejam funcionando corretamente. Isso significa que o sensor deve ser inteligente o suficiente para sinalizar um problema, caso ocorra. Isso também significa que, em uma situação de homecare, o equipamento deve ser robusto o suficiente para suportar mau uso. Por exemplo, um concentrador O2 pode ser colocado ao ar livre durante a recuperação. Assim, ele precisa durar, não importa a temperatura nem condições, sejam elas gelo, chuva etc. Além disso, enquanto equipamentos hospitalares são normalmente montados com segurança em racks, sensores domiciliares, como bombas de insulina vestíveis, caem no chão várias vezes. Há também ataques químicos que os sensores devem suportar, como suor, fluidos corporais e cloro. Todos esses são extremamente corrosivos em aplicações de monitores de fitness e rastreadores de saúde vestíveis. Assim, além de atender aos requisitos de design quanto a tamanho, leveza e resistência a corrosão, os sensores para MedTech devem oferecer confiabilidade sob uso e condições adversas.


Outra tendência de mercado é a instrumentação para a indústria de equipamentos de alta pureza. Aqui precisamos acelerar novos projetos rapidamente para fabricar as ferramentas em fabricantes de pastilhas que produzem microprocessadores e CIs. Essa indústria requer muita precisão e qualidade, pois o processamento das pastilhas é extremamente caro. Mesmo uma leve mudança de rendimento decorrente da variação do processo pode afetar a rentabilidade. Para obter os resultados esperados, trabalhamos muito próximo a fornecedores de equipamentos, medição e controle; isso nos permite projetar a solução certa e ficar atentos às tendências do mercado. O mercado de equipamentos de fabricação de pastilhas é muito variável, com picos e pausas. Do ponto de vista da engenharia, isso significa que precisamos funcionar com agilidade para oferecer nossos designs e sermos qualificados antes de um pico. Se perdermos esse período, perdemos a oportunidade. O nosso sucesso se deve à nossa capacidade de acompanhar o ritmo do cliente.

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Quais forças de mercado têm mais impacto na evolução das soluções de sensores da TE?

O mercado está mudando rapidamente e se concentrando cada vez mais na eletrificação, em sistemas de veículos autônomos e em um motor limpo de combustão interna. Nos veículos elétricos, o foco é alcançar metas de alta eficiência para o consumo de energia. Para que isso seja possível, precisamos entender o deslocamento angular preciso do rotor, de modo que a energia seja colocada nas bobinas na hora certa. Nós projetamos resolvers — e outras tecnologias de sensores de medição de posição — para conseguir isso.


Sem um motor a combustão sempre girando em um veículo, coisas simples, como executar o sistema de ar-condicionado ou alimentar os sistemas de frenagem de potência, ganham complexidade e passam a exigir sensores. Por exemplo, nos sistemas de ar condicionado dos veículos elétricos há a necessidade de sensores de pressão mais precisos que meçam a pressão do refrigerante, tanto para a cabine quanto para o resfriamento do sistema de baterias. Além disso, os veículos elétricos necessitam de sensores para medir a corrente e a temperatura durante o carregamento. O uso de sensores para melhorar a vida útil da bateria e melhorar a segurança e a eficiência também está evoluindo. As empresas de baterias analisam como os sensores podem medir a corrente, temperatura, umidade, química e pressão das células de bateria individuais.


Em veículos autônomos, há também requisitos de sensores para LiDAR, radar, ultrassônicos e outros sistemas de orientação. Além disso, em um veículo autônomo sem motorista para perceber quando algo não está certo, você precisa de sensores adicionais para detectar problemas. Por exemplo, você precisa ter um sensor para detectar quando há uma roda desbalanceada ou um som de batida vindo do motor, ou mesmo se alguém ficou doente na área de passageiros. (Sim, há sensores para isso!)
Sensores para motores de combustão interna mais limpos também estão criando novas aplicações, especialmente no pós-tratamento do escapamento. Esses sistemas exigem vários sensores de temperatura, em locais particulares ao redor dos conversores catalíticos e de SCR. Há também a necessidade de sensores em sistemas de injeção de ureia, que limpam as emissões de NOx em motores a diesel. Uma nova solução que vem sendo oferecida é um sensor de pressão projetado para medir a pressão diferencial entre filtros de partículas no escapamento. Embora tenham sido usados em veículos a diesel nos últimos 10 anos, eles começarão a aparecer em motores a gasolina em breve. Eles reduzirão a poluição, especificamente a fumaça branca que é visível em um dia de smog, que é causada principalmente por pequenas emissões de combustão da gasolina. Essas partículas menores de cor clara são na verdade mais perigosas do que as partículas maiores de diesel, por conta da probabilidade de ficarem presas nos pulmões.