Estabelecer relacionamentos em que as informações vêm e vão livremente ajuda a criar melhores produtos finais.
A jornada de Abbas Alwishah para se tornar engenheiro na TE é inspiradora. Aos 9 anos de idade, ele e sua família escaparam do perigo no Iraque quando seu pai demonstrou apoio às reformas democráticas após a Guerra do Golfo, em 1991. Abbas passou um ano em um campo de refugiados na Arábia Saudita antes de ir para os Estados Unidos. Durante a juventude e os anos de faculdade, Abbas se dedicou aos estudos e virou um verdadeiro apaixonado por engenharia. Hoje, ele é especialista em soluções de conectividade de dados para as indústrias de caminhões, ônibus e off-road.
As experiências de Abbas fizeram dele um homem determinado a fazer a diferença no mundo. Na TE, Abbas trabalha em projetos voltados a fazer com que veículos pesados operem de forma segura, sustentável, mais produtiva e mais conectada. Ele passa boa parte de seu tempo orientando jovens engenheiros para que eles possam ser bem-sucedidos. Abbas também faz a diferença em seu tempo livre. Ele criou o Michigan Futball Club (FC), uma organização sem fins lucrativos (isenta de impostos, conforme a lei 501(c)3), como uma maneira de impedir que as crianças do bairro usem drogas, abandonem a escola ou se voltem para uma vida de crimes. Muitas das crianças envolvidas no clube são refugiadas do Oriente Médio, da África e da América Latina.
Qual é a sua área de especialização?
Data Connectivity. Eu seu como funciona o sistema inteiro e consigo identificar quais produtos são necessários para determinadas necessidades do cliente. Por exemplo, se um cliente me disser que precisa de uma câmera de alta definição em um veículo pesado que funcione sem atraso nem latência, eu levo em consideração todos os componentes individuais que compõem todo o sistema. Itens como conectores, conjuntos de cabos, antenas, processadores, câmeras e telas compõem o sistema — e devem trabalhar juntos. Posso olhar o que é necessário para todo o sistema e fazer recomendações para que o produto acabado funcione corretamente e atenda às exigências do cliente, e tudo dentro do orçamento do projeto.
Quais são algumas habilidades importantes que os engenheiros precisam ter para ter sucesso?
Construir relacionamentos e se comunicar. Quando os jovens engenheiros entram na TE, eu lhes digo para construírem relacionamentos fortes com nossos clientes. É importante continuar se comunicando durante todo o processo de projeto e considerar todas as opções à disposição. Como engenheiro, não dá para só despejar um monte de dados técnicos em cima do cliente e pronto. É preciso trabalhar com o cliente e desafiá-lo. Pergunte sobre as mudanças tecnológicas de longo prazo que podem vir a ocorrer e como isso afetaria o projeto. É preciso garantir que o projeto não ficará obsoleto em pouco tempo. Ao desafiar o cliente e fazê-lo pensar sobre as tecnologias que estão disponíveis não só hoje, mas, também no futuro, seu projeto será melhor e mais relevante por mais tempo. Estabelecer relacionamentos em que as informações estão indo e vindo livremente ajuda a criar melhores produtos finais.
Quais são os maiores desafios para seus clientes agora?
Tudo depende do tipo de cliente. Na TE, para Transporte Industrial e Comercial, temos o setor de caminhões, o setor de construção civil e clientes do setor agrícola. Os clientes que fabricam caminhões estão enfrentando desafios com tecnologias mais novas, como comunicações entre veículos, comunicações de veículo para infraestrutura, computação em nuvem, assistência de pista e detecção de pontos cegos. Os produtos de conectividade necessários para essas tecnologias devem suportar alta vibração e mais de 1,5 milhão de quilômetros de operação. Para os clientes off-road e de construção, a questão é principalmente implementar tecnologias que façam as máquinas funcionarem de forma confiável e eficiente. Os desafios de conectividade para os clientes off-road quase sempre envolvem vibração e choque térmico. Para máquinas agrícolas, os clientes querem operações mais produtivas. O tratamento de ervas daninhas e a aplicação de agrotóxicos devem ser precisos, para que o agricultor possa produzir o maior número possível de safras. Clientes de todos os nossos setores querem permitir que os dados sejam coletados e analisados para obterem mais informações sobre as operações.
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O que você mais gosta no seu trabalho? Por quê?
Eu gosto de desafios. Sem um bom desafio, eu ficaria entediado. Ao longo dos anos, eu senti meu desenvolvimento e agora posso ajudar a desenvolver novos engenheiros. Estou aqui para dar apoio e orientação, garantindo que estejam atingindo objetivos e metas na TE. Eu sou o tipo de pessoa que não gosta de dar nada de bandeja para a concorrência. Gosto de ganhar todas as oportunidades de negócios, especialmente as grandes. Vencer é a minha motivação, e todos os dias trabalho para construir minha equipe para que possa estabelecer um bom relacionamento com os clientes. É preciso muito trabalho duro, análise cuidadosa e boa comunicação para ter sucesso na engenharia. É esse desafio que anseio todos os dias que vou ao escritório.
Onde você acha que as indústrias de caminhões, ônibus e veículos off-road estarão daqui a 10 ou 20 anos?
Automação e condução autônoma entrarão no jogo. Os equipamentos de construção e mineração serão mais automatizados e inteligentes, e os operadores poderão trabalhar remotamente. Na rodovia, os veículos alcançarão o Nível 4 (alta automação) nos próximos 3 a 5 anos, e dentro de 10 a 15 anos, frotas inteiras atingirão o Nível 5 (automação completa). Acho também que as operações se tornarão muito mais eficientes. Por exemplo, na indústria agrícola, as máquinas serão capazes de entender os padrões climáticos e, em seguida, adaptar e calcular os tratamentos em tempo real, para cada última planta em campo. O transporte rodoviário será transformado, pois os caminhões conseguirão fazer entregas do outro lado do país em um dia, com motores altamente eficientes e capacidade de rodar 24 horas. Sinto que os avanços não acontecerão da noite para o dia, mas sim em uma progressão gradual.
Quais são suas inspirações?
Meu filho (Elias) e o mundo em que vivo. Eu acredito que estamos nesta Terra por uma razão e que, quando deixarmos este lugar, vamos querer ter feito alguma coisa. Quero ter feito a diferença na sociedade para crianças, engenheiros e tecnologia. Por exemplo, quando um veículo passa, fico orgulhoso de saber que eu projetei um sistema que está nele. Sinto que o trabalho que estou fazendo com a TE está tornando o mundo melhor, reduzindo o número de recursos necessários para os veículos funcionarem, levando também a um mundo mais inteligente e conectado. Saber que estou ajudando a tornar o mundo um pouco melhor para o meu filho e para a próxima geração me inspira a continuar seguindo em frente.
Estabelecer relacionamentos em que as informações vêm e vão livremente ajuda a criar melhores produtos finais.
A jornada de Abbas Alwishah para se tornar engenheiro na TE é inspiradora. Aos 9 anos de idade, ele e sua família escaparam do perigo no Iraque quando seu pai demonstrou apoio às reformas democráticas após a Guerra do Golfo, em 1991. Abbas passou um ano em um campo de refugiados na Arábia Saudita antes de ir para os Estados Unidos. Durante a juventude e os anos de faculdade, Abbas se dedicou aos estudos e virou um verdadeiro apaixonado por engenharia. Hoje, ele é especialista em soluções de conectividade de dados para as indústrias de caminhões, ônibus e off-road.
As experiências de Abbas fizeram dele um homem determinado a fazer a diferença no mundo. Na TE, Abbas trabalha em projetos voltados a fazer com que veículos pesados operem de forma segura, sustentável, mais produtiva e mais conectada. Ele passa boa parte de seu tempo orientando jovens engenheiros para que eles possam ser bem-sucedidos. Abbas também faz a diferença em seu tempo livre. Ele criou o Michigan Futball Club (FC), uma organização sem fins lucrativos (isenta de impostos, conforme a lei 501(c)3), como uma maneira de impedir que as crianças do bairro usem drogas, abandonem a escola ou se voltem para uma vida de crimes. Muitas das crianças envolvidas no clube são refugiadas do Oriente Médio, da África e da América Latina.
Qual é a sua área de especialização?
Data Connectivity. Eu seu como funciona o sistema inteiro e consigo identificar quais produtos são necessários para determinadas necessidades do cliente. Por exemplo, se um cliente me disser que precisa de uma câmera de alta definição em um veículo pesado que funcione sem atraso nem latência, eu levo em consideração todos os componentes individuais que compõem todo o sistema. Itens como conectores, conjuntos de cabos, antenas, processadores, câmeras e telas compõem o sistema — e devem trabalhar juntos. Posso olhar o que é necessário para todo o sistema e fazer recomendações para que o produto acabado funcione corretamente e atenda às exigências do cliente, e tudo dentro do orçamento do projeto.
Quais são algumas habilidades importantes que os engenheiros precisam ter para ter sucesso?
Construir relacionamentos e se comunicar. Quando os jovens engenheiros entram na TE, eu lhes digo para construírem relacionamentos fortes com nossos clientes. É importante continuar se comunicando durante todo o processo de projeto e considerar todas as opções à disposição. Como engenheiro, não dá para só despejar um monte de dados técnicos em cima do cliente e pronto. É preciso trabalhar com o cliente e desafiá-lo. Pergunte sobre as mudanças tecnológicas de longo prazo que podem vir a ocorrer e como isso afetaria o projeto. É preciso garantir que o projeto não ficará obsoleto em pouco tempo. Ao desafiar o cliente e fazê-lo pensar sobre as tecnologias que estão disponíveis não só hoje, mas, também no futuro, seu projeto será melhor e mais relevante por mais tempo. Estabelecer relacionamentos em que as informações estão indo e vindo livremente ajuda a criar melhores produtos finais.
Quais são os maiores desafios para seus clientes agora?
Tudo depende do tipo de cliente. Na TE, para Transporte Industrial e Comercial, temos o setor de caminhões, o setor de construção civil e clientes do setor agrícola. Os clientes que fabricam caminhões estão enfrentando desafios com tecnologias mais novas, como comunicações entre veículos, comunicações de veículo para infraestrutura, computação em nuvem, assistência de pista e detecção de pontos cegos. Os produtos de conectividade necessários para essas tecnologias devem suportar alta vibração e mais de 1,5 milhão de quilômetros de operação. Para os clientes off-road e de construção, a questão é principalmente implementar tecnologias que façam as máquinas funcionarem de forma confiável e eficiente. Os desafios de conectividade para os clientes off-road quase sempre envolvem vibração e choque térmico. Para máquinas agrícolas, os clientes querem operações mais produtivas. O tratamento de ervas daninhas e a aplicação de agrotóxicos devem ser precisos, para que o agricultor possa produzir o maior número possível de safras. Clientes de todos os nossos setores querem permitir que os dados sejam coletados e analisados para obterem mais informações sobre as operações.
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Onde você acha que as indústrias de caminhões, ônibus e veículos off-road estarão daqui a 10 ou 20 anos?
Automação e condução autônoma entrarão no jogo. Os equipamentos de construção e mineração serão mais automatizados e inteligentes, e os operadores poderão trabalhar remotamente. Na rodovia, os veículos alcançarão o Nível 4 (alta automação) nos próximos 3 a 5 anos, e dentro de 10 a 15 anos, frotas inteiras atingirão o Nível 5 (automação completa). Acho também que as operações se tornarão muito mais eficientes. Por exemplo, na indústria agrícola, as máquinas serão capazes de entender os padrões climáticos e, em seguida, adaptar e calcular os tratamentos em tempo real, para cada última planta em campo. O transporte rodoviário será transformado, pois os caminhões conseguirão fazer entregas do outro lado do país em um dia, com motores altamente eficientes e capacidade de rodar 24 horas. Sinto que os avanços não acontecerão da noite para o dia, mas sim em uma progressão gradual.
Quais são suas inspirações?
Meu filho (Elias) e o mundo em que vivo. Eu acredito que estamos nesta Terra por uma razão e que, quando deixarmos este lugar, vamos querer ter feito alguma coisa. Quero ter feito a diferença na sociedade para crianças, engenheiros e tecnologia. Por exemplo, quando um veículo passa, fico orgulhoso de saber que eu projetei um sistema que está nele. Sinto que o trabalho que estou fazendo com a TE está tornando o mundo melhor, reduzindo o número de recursos necessários para os veículos funcionarem, levando também a um mundo mais inteligente e conectado. Saber que estou ajudando a tornar o mundo um pouco melhor para o meu filho e para a próxima geração me inspira a continuar seguindo em frente.